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DR LOUCURA

Esta é uma levitação bem básica, que usa a energia magnética de três ímãs potentes para levitar uma placa de cartão.

Os ímãs usados são de neodímio- ferro-boro. Esse tipo de ímã é muito (MUUUUITO) mais potente que o ímã de ferrite comum. Mas não é impossível de encontrá-lo para vender. Existem lojas especializadas em produtos para demonstração e visualização científica que vendem isso on line. Basta dar uma busca no google. Esta aqui vende

O video é auto-explicativo. O pirex funciona de concentrador da onda magnética que vai repelir os ímãs menores nas pontas do papel cartão.

Atrai ... Repele...


magneto

O simpático disco acima é um íman de neodímio. Tal como os ímanes normais este também atraí metais, a diferença é que este é extremamente potente. 2 ímanes como o da foto podem partir-se ao embaterem um contra o outro ou partir dedos que encontrem pelo caminho quando se atraem. Qualquer objecto metálico solto que esteja a menos de 50 cm de distância destes magnetos voa literalmente na sua direcção. Sendo extremamente potentes o campo magnético pode dar cabo de tudo o que seja drives de computador, monitores, cartões com banda magnética, relógios, leitores de video e etc... Se procurava o presente ideal para dar a alguém por quem tem um ódio de estimação já encontrou!
Os 2 cilindros acima são feitos de bismuto, um material fortemente diamagnético (repele campos magnéticos). Com estes cilindros e dois pequenos cubos de neodímio é possível fazer experiências caseiras de levitação magnética. Na foto tenta-se atrair os 2 cubos de neodimio entre si ( o segundo cubo está fora da foto), mas um dos cubos tem o caminho obstruído pelos cilindros de bismuto. O resultado final quando se consegue um equilíbrio de forças é a levitação.
Para além das brincadeiras caseiras acima e de uns globos com o mapa do mundo que levitam e se vendem por aí, estes efeitos têm aplicações práticas. A mais conhecida é provavelmente a levitação magnética em comboios (MAGLEV). Os comboios MAGLEV levitam sobre os carris e deslocam-se sem um motor convencional, apenas com base no campo magnético. Estes podem atingir velocidades de 500 Km/h, o equivalente a um avião. A China é o único pais mundial que já tem uma linha MAGLEV a funcionar. Os custos envolvidos nesta tecnologia de ponta são elevadissímos, por isso nem o Japão nem a Alemanha, os dois países que têm vindo a desenvolver esta tecnologia têm nenhuma linha comercial MAGLEV. O Japão tem uma linha de testes.

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